Também é difícil ser o filho do meio
Ser o filho do meio não é nada fácil e já há muito tempo que são atribuídas determinadas características típicas à criança que está entre o maior e o mais pequeno.
Diz-se por exemplo que são crianças “difíceis” porque não tiveram nem a atenção de ter sido o primeiro nem o mais novo. Costumam ser mais extrovertidos por quererem chamar a atenção de qualquer maneira, o que facilmente os rotula como exigentes e com necessidade de atenção em alguns casos. Mas como os entender?
A chegada de um novo irmão redistribui e modifica drasticamente os privilégios e as obrigações, reestruturando o núcleo familiar: o filho do meio deve acostumar-se à liberdade ou independência que é dada ao filho mais velho.
Neste plano o filho do meio encontra-se numa situação muito incómoda, competindo com o mais pequeno e muitas vezes sofrendo com o desprezo do irmão mais velho.
Os filhos que se dão bem com toda a família (avós, tios, primos) e que se sentem queridos por eles, têm a situação mais facilitada pois é-lhes mais fácil adaptar-se à situação.
É muito importante o âmbito escolar e a possibilidade de ter estimulação, sendo muito provável que o filho do meio tenha bons resultados na escola motivado pelas notas obtidas pelo irmão mais velho.
As brincadeiras com as crianças e as actividades familiares (especialmente jogos) são também muito importantes para a fidelização ao meio familiar e para a integração na nova estrutura familiar que estas crianças têm de enfrentar.
O mais importante é haver comunicação e haver uma percepção da criança sobre qual é o seu novo “posto”, informando-o sobre os seus direitos e responsabilidades no seio da família.
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