Obesidade Infantil - Como Evitar

obesidade infantilA Obesidade Infantil avança cada vez mais em todo o mundo e ensinar a comer bem desafia pais, escolas e médicos.
A obesidade infantil avança cada vez mais, fazendo com que crianças e adolescentes comecem a sofrer desde cedo de males que eram tipicamente associados a adultos. Pais, escolas e médicos são desafiados a ensinar as crianças e adolescentes a comer bem.
A obesidade avança como uma epidemia entre crianças e jovens do mundo todo. Em Portugal mais especificamente, traz para esses jovens problemas que eram mais frequentes em fases mais maduras da vida.
Os últimos dados disponíveis sobre a obesidade infantil mostram que 21% dos meninos e 19% das meninas dos 10 aos 19 anos sofrem de excesso de peso. São percentagens bastante elevadas e que colocam Portugal no mesmo caminho dos Estados Unidos, onde a luta contra a balança é uma realidade para a maior parte da população, seja ela adulta ou infantil.
Para muitos especialistas, a solução está na educação. De um modo geral as pessoas precisam aprender a comer, principalmente as crianças e adolescentes. Têm que comer os alimentos certos e na quantidade adequada para a sua idade, altura e peso ideal. Um desafio e tanto num país em que alimentos industrializados pouco nutritivos custam menos e são mais acessíveis do que vegetais e carnes frescos.
Uma das experiências feitas recentemente tentou ajudar a ensinar os jovens a comer melhor. Alunos entre 12 e 17 anos foram submetidos a perguntas sobre práticas desportivas e atividades físicas, alimentação, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, para além de passarem por exames de sangue, medição de pressão sanguínea e do perímetro abdominal.
Os dados desse estudo ainda são iniciais, mas já é possível perceber uma quantidade considerável de exames com níveis de colesterol e gordura elevados no sangue desses jovens. É possível perceber também que muitos não tomam o pequeno almoço habitualmente, sendo que esta refeição é das mais importantes do dia. Muitos também substituem as refeições principais (almoço e jantar) por lanches rápidos.

Metabolismo Acelerado Dita o Ritmo da Alimentação

Uma pesquisa realizada recentemente mostrou a existência considerável de hipertensão em determinadas regiões, o que pode estar associado ao maior consumo de sal. Essas crianças além de terem mais chances de se tornarem obesos quando forem adultos, também enfrentam problemas como diabetes tipo 2, que até bem pouco tempo era uma doença apenas encontrada em adultos, além de hipertensão, dificuldades cognitivas, problemas articulares, asma e antecipação da puberdade.
Alguns jovens conseguem melhorar os seus hábitos alimentares e assim evitar a obesidade infantil devido as questões estéticas. Esses jovens querem ter uma melhor aparência, portanto se esforçam mais para comer melhor.
Há alguns anos atrás no Brasil, foi criada uma lei que proibia alimentos que contribuíssem para a obesidade infantil nas escolas, mas na pratica essa proibição simplesmente não resolveu nada. É preciso ter os bons hábitos alimentares presentes no dia a dia das crianças.
Especialistas dizem que as dietas para crianças e adolescentes não podem ser muito restritivas. Eles ainda acrescentam que as estratégias contra a obesidade infantil precisam ser diferentes daquelas elaboradas para o emagrecimento em adultos.
Na infância e na adolescência, o corpo humano tem um metabolismo completamente distinto do da fase adulta. Crianças não são pequenos adultos. E isso é uma vantagem. Se engordam com facilidade, podem perder peso também mais depressa. Isso acontece porque o metabolismo nessas primeiras fases da vida é bastante mais acelerado. Como estão em crescimento, crianças e adolescentes gastam mais energia que um adulto para desempenhar qualquer atividade.
Quando entram na puberdade — entre 9 e 12 anos para as meninas e entre 11 e 15 para os meninos — os adolescentes ganham 25% do seu peso da vida adulta. Há mais necessidade de energia. Ocorre aumento das hormonas sexuais, o que faz crescer a resistência à insulina, piorando as condições metabólicas. Por isso, é importante um especialista acompanhar o desenvolvimento.

10 Dicas Para Criar Hábitos Saudáveis Nas Crianças E Evitar a Obesidade Infantil

Para ajudar os pais e responsáveis pelas crianças nessa luta contra a obesidade infantil, vamos listar dez dicas práticas desenvolvidas por especialistas no estudo da obesidade e síndrome  metabólica, que ensinam  algumas estratégias para ajudar as crianças a terem uma boa educação alimentar. Tenha em mente que é preciso ter persistência para alcançar os objetivos.
  1. Aprenda a dizer não: Não deixe a criança comer todas as guloseimas que quiser todos os dias. Para não ser radicalmente duro com elas, estipule um dia na semana onde a criança possa “abusar” um pouco dos doces.
  2. Tente fazer com que a criança tenha 6 refeições diárias e que não coma mais nada entre essas refeições. Uma boa sugestão para lanches são as frutas.
  3. Não use artifícios como “come toda a sopa para ganhar a sobremesa” pois estão passando a ideia de que tomar sopa não é bom e de que a sobremesa é a melhor parte da refeição, o que não é bem verdade.
  4. Evite castigar a criança: Colocar de castigo a criança que não come só faz crescer a aversão à comida. Não use frases como “se não comeres os tomates, não vais ganhar um presente”. Tente explicar que a comida faz bem e que a criança deve tentar comer mesmo que não ache que seja a comida mais saborosa do mundo.
  5. Não brinque durante as refeições: A hora de comer é sagrada. Os pais devem evitar distrações como o clássico aviãozinho. Muito mimo é sinónimo de muita manha.
  6. Seja persistente: Não aceite a frase “não gosto disso”. A criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida mesmo quando ainda nem a experimentou. É importante provar para tornar o consumo de alimentos saudáveis um hábito desde o início da vida.
  7. Não substitua alimentos: Muitas vezes, a criança não quer comer arroz e feijão ou outra comida sólida qualquer e os pais cedem dando qualquer coisa do agrado da criança. Esse erro é muito comum, e, se seu filho conseguir convencer os pais sobre a troca uma vez, vai querer repetir essa estratégia sempre.
  8. Não supervalorize a ida a restaurantes: Se você tratar as suas idas a restaurantes (fast foods, etc.) como um programa, ou uma atividade de lazer, a comida de casa vai começar a ser o patinho feio, e acabará por perder a graça.
  9. Tenha um menu variado: Não sirva sempre a mesma comida para o seu filho. Se você oferece muito iogurte para uma criança, ela provavelmente vai começar a enjoar. Além, é claro, da falta de nutrientes.
  10. Dê o exemplo: Não adianta mandar a criança beber sumos de fruta ou água e você beber apenas refrigerante. A criança irá se perguntar por que motivo os pais ou responsáveis podem beber algo que eles não podem.

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