Portugal é o 15.º melhor país para se ser mãe
Portugal aparece nos primeiros lugares do Índice de Maternidade que mede e compara o bem-estar de mães e nascituros em 165 países. É o 15.º melhor país para se ser mãe e o 13.º melhor para ser mulher ou criança, conclui a associação “Save the Children”.
A associação humanitária “Save the Children USA” divulgou o Índice de Maternidade, que mede através de critérios como a presença de pessoal qualificado durante parto, o acesso das mulheres a contraceptivos e à paridade de género e divulgado no relatório “Estado das Mulheres do Mundo”.
No Índice de Maternidade, Portugal ficou na 15.ª posição, atrás de França e à frente de Espanha, revela o relatório que compara as diferenças entre a Noruega, que ocupa a primeira posição deste índice, e o Níger, último classificado.
Portugal ocupa ainda o lugar 13º em relação às condições para ser mulher e a mesma posição para se ser criança.
As mães do Níger perdem um em cada sete dos seus filhos antes destes completarem cinco anos de idade e cerca de um terço das crianças sofre de subnutrição, revela o relatório elaborado com dados recolhidos por organismos internacionais como as Nações Unidas e a União Inter-parlamentar.
As raparigas nascidas na Noruega estudam, em média, durante 18 anos. Já uma rapariga nascida no Níger estuda, em média, quatro anos, menos do que o período médio de cinco anos, no caso dos rapazes nascidos no Níger.
Portugal está na primeira metade do ranking formado pelos 45 países com maior desenvolvimento, segundo a “Save the Children”, numa parte do índice que é dominada por outros países da Europa, Austrália (que está em sétimo lugar) e Nova Zelândia (em sétimo lugar).
Este é o décimo terceiro relatório que a “Save the Children” edita sobre o “Estado das Mulheres no Mundo”, com o intuito de promover o bem estar das crianças, diz e líder da associação em mensagem publicada no relatório.
“Mais de 90 anos de experiência no terreno demonstraram-nos que quando as mães têm cuidados de saúde, educação e oportunidades económicas, tanto elas como os seus filhos tem as melhores probabilidades de sobreviver e serem prosperar”, diz Carolyn Miles.
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